30 de out. de 2008

Alexandre Herculano


Hoje... como sempre!

Hoje vou regalá-los com alguns textos espantosos. Escritos hoje? Ontem? Quando? Primeiro leiam, depois relacionem com algo que está a acontecer aqui ou alhures, e se estiverem interessados perguntem. Então eu conto.
Imaginem que estão a ler um comentário sobre as verdades de sempre e, porque não, sobre o Brasil de hoje. E... do Portugal de hoje?

1.- Homens que teriam legado à posteridade nomes gloriosos e sem mancha, e que, mais modestos nas suas ambições materiais, seriam vultos heróicos na história, pagaram-se como mercenários, ao passo que outros, depondo as armas e voltando à vida civil, exigem ser revestidos de cargos públicos, para exercer os quais lhes faltam todos os predicados; homens cujo único titulo foi terem combatido, com maior ou menor denodo nas fileiras liberais ou haverem padecido nas masmorras os tratos da tirania.

2.- Os homens que entenderam ser do seu interesse ou do interesse do país fazer surgir dum estado anormal uma situacão regular sabem que a primeira necessidade é elevar o motim à altura de uma revolução. Falta o assunto. O derribar um ministério não o subministra. Basta para isso a acção mais ou menos lenta, mas segura e pacífica, da liberdade da palavra, da imprensa e do voto. O povo que com estes recursos não sabe tirar os seus negócios das mãos de quem lhos gere mal, é um povo ou que ainda não chegou à maioridade ou que já se arrasta na senilidade.

3.- Podem valer pouco os juramentos políticos; pode até, ser absurdo o juramento em geral. Mas a quebra de promessas solenes e espontâneas, seja qual for a sua fórmula, será sempre uma vilania enquanto tiverem culto a honra e a lealdade.

4.- A opinião ilustrada largamente preponderante é irresistível nos governos livres. O que não é irresistível é a opinão de alguns ou de muitos que benevolamente se encarregam de interpretar pelo próprio voto o voto comum, o voto dos que têm capacidade para o dar.

5.- Quando os vencidos ficam representados por uma minoria insignificante ou quando um parlamento é eleito sob a influência duma revolução, esta fica solenemente condenada.

6.- Alguns insistem em chamar-se oposicionistas, porque os vocabulários são propriedade dos homens, e a propriedade conforme o velho direito consiste na faculdade de usar e abusar. Mas isso são como os graus ou as honras das ordens da cavalaria extinta. Enfeitam, mas correspondem ao nada. Símbolos vãos sobre um sepulcro.

7.- A medida porque Deus conta os graus de mérito da vida é a pureza do coração; é a do aperfeiçoamento da inteligência.

8.- Para as turbas o cheiro de sangue é suave perfume; o roubo gloriosa conquista.
E elas se fartarão de sangue e de rapinas com a voluptuosidade atroz do antropófago que se banqueteia com os membros semivivos do seu semelhante.
Porque a plebe desenfreada é como o fantasma do crime, como o espectro da morte, como o grito do extermínio.
Povo! Os que hoje saúdas como magestade amanhã fá-los-ás em pedaços, e arrastarás pelas ruas os seus cadáveres cobertos de feridas e pisaduras.
Porque, bem que tarde, conhecerás que eles te hão enganado.
Prometeram-te abundância, e achar-te-ás faminto; prometeram-te liberdade e achar-te-ás servo.
A licença mata a liberdade; porque se livremente oprimes, livremente podes ser opresso; se o assassínio é teu direito, direito será para os outros assassinar-te.
Se a força, e não a moral, é a lei popular, quando os tiranos tiverem mais força, legitimamente podem pôr no colo do povo um jugo de ferro.
Ministros da tirania são os que suscitaram a luta das facções, os que deram o primeiro grito da revolta, os que acenderam a guerra civil;
Porque a nação se dilacerará e enfraquecida passará das mãos da plebe para as mãos dalgum déspota que a devore.
Lembrai-vos da Serpente, que enganou nossos primeiros pais: foi com palavras sonoras, com promessas de glória e de ventura que ela perdeu a ambos.
Dado que para vós não houvesse liberdade e eles vo-la oferecessem à custa de perpétuo dano, devíeis tê-los por vossos destruidores.
Porque a liberdade não é tanto um fim como um meio: quer-se a liberdade não tanto para as nações serem livres, como para serem felizes.
Que importa o respeito de propriedade ao que nada possui? Que vale a liberdade da palavra para o que só tem de proferir maldições e queixumes? Que monta que os vossos pares vos julguem, se o ódio das facções nos fez inimigos uns dos outros?
Sem concórdia, inevitável é que o edifício social desabe; e porventura nascerá a concórdia do meio das sedições?
A salvação única do instigador de revoltas e uniões está em admitir todas as consciências delas.
E então forçoso lhe é tornar-se conspícuo no crime e revolver-se no sangue.
Mas qual será a eternidade de tal homem?
Deus não deu palavras às línguas da terra para o dizerem. É esse um dos mistérios do inferno.*

Finalmente sugiro um joguinho:
- Quem se encaixa, certinho, certinho no nr. 1
- Que povos se podem identificar com o nr. 2
- Que políticos teriam o seu nome escarrapachado no nr. 3
- Idem para o nr. 4, 5, 6 e 7
- E o 8 ? Cheira a quê? O pós 25 de Abril? COPCON? MST? MTST? Narcotráfico? FARC? E, porque não... PT?

Divirtam-se... e meditem.

* Texto de Alexandre Herculano. “A Voz do Profeta”, 1836

05/08/03

28 de out. de 2008

Pensando em Camões !
Foram-se os tempos de ilusão passando
As quimeras acenando aos loucos.
A vida a quem dei ouvidos moucos
Depressa me deixou só, e meditando.

Corrido o mundo em busca de proezas
Amigos e desgostos fui somando;
Os amigos, o tempo vai levando,
Ficarão só desgostos e tristezas.

Passam os anos, a família aumenta,
Até na alma vão crescendo as cãs,
E nosso espólio é só o que vivemos.

Do Brasil, em 1996, por Francisco G. de Amorim
D. Manuel de Teixeira,
grande e sério banqueiro do século XVI

BANCARROTA

Vem bem a propósito, nesta altura dos catastróficos acontecimentos financeiros, que mais deviam chamar-se “vigarices a descoberto”, relembrar um pouco da história da banca, sobretudo da bancarrota.
Lá pelos antigamentes, tal como hoje, cada rei ou príncipe ou um big chefe qualquer, quando adquiria alguma importância, uma das primeiras atitudes que tomava era a emissão de moeda. Não precisamos voltar muito no tempo porque foi exatamente o mesmo que fez Dom João VI quando desembarcou no Brasil! Aqui a moeda era de papel mas lá... era de ouro, moedas grandes e bonitas nos reinos ricos, outras menores, ou de prata e até de cobre. Pesos e ligas diferentes conforme as regiões e a seriedade do emitente, mais vigarice ou menos vigarice do fundidor ou de quem cunhava, ao ponto de terem proporcionado a Arquimedes o célebre passeio, todo peladão, pelas ruas de Siracusa gritando “Eureka”! Tinha acabado de descobrir como saber se os trabalhos em ouro encomendados pelo rei Hieron II, tinham a conveniente liga de ouro ou se o ourives estava empalmando algo a mais!
No “dantes”, os ourives desonestos “empalmavam” um quanto do ouro que lhes passava pelas mãos, enquanto que hoje se faz o mesmo, mas com outra sutileza: troca-se o chamado dinheiro bom por dinheiro ruim, como subprimes e outras vigarices.
Com o andar dos tempos e o aumento do comércio e das viagens de negociantes por essa Europa fora, carregando cada qual um tipo de moeda diferente, houve necessidade de arranjar “especialistas” que pudessem, com rapidez, apreciar o verdadeiro valor das diferentes moedas e trocá-las pelas correntes em seu país, a fim de permitir ao negociante fazer as suas compras.
Estes especialistas tinham uma autorização especial dos governos, dos duques ou doges, para esta atividade, e pressupunha-se que seriam pessoas da mais alta confiabilidade.
Assim como Arquimedes saiu do banho, nu, a gritar que tinha descoberto um método, infalível, de verificar o conteúdo de cada liga, os genoveses “descobriram” um jeito, no mínimo curioso, de apreciar o valor de cada moeda: uma pele de gado. Isso mesmo, uma pele de gado, curtida, e esticada, onde as moedas eram deixadas cair! Pelo som, ou vibração, ou... por qualquer outro método que os tais especialistas encontraram, num instante o valor da moeda bárbara estava determinado e o câmbio feito!
Aquela pele, esticada como a pele de um tambor, era chamada de banca, banca essa onde se trocava qualquer tipo de moeda.
Enquanto o banqueiro se comportasse com a ética e seriedade que deles eram esperados, as bancas prosperavam. Mas se o banqueiro “metesse a mão na massa” dos clientes e se visse inadimplente, um emissário do governo se encarregava de, com um punhal, rasgar a pele, acabando com a banca. Era a BANCARROTA !
O banqueiro além de, certamente algum castigo – talvez confisco de bens ou prisão – ficava proibido de voltar a ter outra banca.
Imagine-se se tais leis, simples e eficientes se aplicassem ainda nos dias de hoje... quantos punhais teriam que ser afiados!
O primeiro grande “banco” internacional que fechou, não por inadimplência ou má conduta dos negócios, mas exatamente pelo contrário, foi a Ordem do Templários. O rei Filipe, o Belo, de França, quase falido e com a maioria das suas jóias penhoradas aos Templários, obrigou o papa Clemente V a acabar com a Ordem. Depois de um julgamento vergonhoso, os responsáveis pela famosa Ordem foram queimados vivos e o rei, malandro, recuperou os seus bens sem gastar um cêntimo. Bom, gastar sempre gastou, porque teve que dar ao papa uma, certamente confortável, fatia do que roubou!
A grande diferença dos tempos: os Templários foram violentamente assaltados, espoliados, assassinados, apesar de sempre terem sido seriíssimos nas suas transações. Hoje os bancos entram em bancarrota, unicamente por culpa dos seus dirigentes, e quem paga o pato é o povo, com a moeda falsa que os governos hoje podem emitir quanta queiram, porque se trata unicamente de papel!
E tem mais, os gestores desses bancos rotos, sempre saem rindo à toa e com os bolsos cheios!

do Brasil, por Francisco G. de Amorim
27 out. 08

22 de out. de 2008

Quanto vale o sorriso de um engraxate?


A crise e a Irmã Emmanuelle

No meio desta monstruosa e aguardada crise gerada pela ganância e o lucro a qualquer custo, ver os governos a salvar, com muitos trilhões, as instituições capitalistas, quando se sabe que tudo isto aconteceu por pura e descarada especulação, ver ainda o que parecia impossível de acontecer, a falência de um país, e ouvir pior, que, quem no final vai pagar a conta são os mais miseráveis, uma pergunta subsiste, gritante, mas aparentemente sem resposta: porque não se salvam primeiro, com esses trilhões os esfomeados do mundo, os deserdados do movimento financeiro, os parias, para que estes possam assim entrar no mercado e ajudar a criar mais riqueza? Financeira e sobretudo humana.
Estes vergonhosos “jogos na bolsa” em que um indivíduo, sentadão, em casa, frente a um computador, pode ganhar, num só dia muitos milhões, sem ter investido um único cêntimo, são um outro imenso grito de vergonha.
Bancos e países a especularem com papéis inúteis ou juros altos, fatalmente levam a desastres econômicos. Neste momento assistimos a dois juntos: o esboroar de instituições financeiras “fortíssimas e seguríssimas”, e à falência do país com o mais alto índice de desenvolvimento humano, a Islândia. Esta subiu os juros para atrair capitais e turistas, e quando chegou o momento da verdade... era tudo mentira! Foi vivendo de peixe e giro falso de capitais, o rendimento per capita atingiu US 60.000, e agora começa um rápido e violento êxodo do ex país das maravilhas para... onde?
O Brasil, insiste nos juros mais altos do mundo, e como é óbvio, mesmo sendo um país rico, o rendimento não chega para pagar esses juros, mas como vai crescendo, os investidores, de olho aberto, vão também fingindo que acreditam. No entanto cresce mais depressa a dívida do Estado do que o bem estar social, apesar dos falsos pregões do governo. E um dia...
No meio deste descalabro, desta Babel mundial onde o diálogo é de surdos e o que mais interessa é vender armas, fingir que se combate o tráfico de drogas, ilegais e legais e estimular a especulação financeira, vemos adormecer nos braços do Senhor uma mulher, religiosa católica, que toda a sua vida a dedicou aos mais pobres do mundo, trabalhando com os catadores de lixo em África e na Ásia, conseguindo com a sua força moral criar escolas, e dispensários, salvando milhares de vidas de inocentes, com a colaboração de judeus e muçulmanos! Onde ela chegava reinava a alegria e o entendimento, a esperança e a vontade de ir sempre mais para a frente e, sem envolver especulações financeiras nem mentiras de armamentos ou drogas, a paz dominava entre todos os credos e as classes sociais com quem tratava.
Uma mulher admirável, cujo principal lema era “o amor pode sempre mais”! Em certa altura da sua vida, sem jamais interromper o seu trabalho pelos outros, o seu coração bateu por um homem! Ela riu-se, meditou, sabia que tinha entregue o seu corpo e sua alma ao Senhor, e encontrou nesse momento de puro amor terreno a certeza que a fez mais forte e mais dedicada ao seu objetivo.
No Cairo, com os catadores de lixo, face a tamanha pobreza e descaso da sociedade, nascendo naquelas famílias miseráveis crianças atrás umas das outras, a maioria das quais sobrevivia no máximo um ano, incentivou e promoveu a distribuição da pílula anticoncepcional, indo contra as diretrizes da Igreja.
Escreveu ao Papa João Paulo II expondo a situação daquele povo e as razões que a levavam a não obedecer aos princípios que Roma expunha. O grande Papa não lhe respondeu por escrito, não podia ir contra a sua doutrina, mas fez-lhe saber que continuasse a sua obra.
Morreu nas vésperas de fazer cem anos. Tranqüilamente, enquanto dormia. Foi uma GRANDE mulher. Soube lidar com a mesma alegria e verdade com os problemas pessoais e os do próximo, sem jamais deixar que uns influenciassem os outros. Uma grande líder que afastou da pobreza máxima um sem número de crianças e famílias a quem proporcionou saúde e alegria de viver. Para este tipo de gente crise não existe.
As crises são resultado da falta de Homens, com letra maiúscula. Existem nas sociedades, e só quando se conseguir transformar a sociedade em HUMANIDADE as crises, todas, não voltarão a perturbar.

do Brasil, por Francisco G. de Amorim
22 out. 08

13 de out. de 2008

"Espinhos e complicações"


O bobo da corte do bobo

Era uma vez um reizinho que adora ser o bobo da própria corte... Sempre que o bobo abre a boca, sem entrar mosca, (e o mal repete-se “n” vezes), o povo, igualmente bobo, aplaude, mesmo sem entender o tamanho da calamidade pronunciada com um sorriso alarve e empafioso!
A corte do bobo primeiro cala-se, depois ri, reverencia, aplaude, bajula, e repete em pronunciamentos oficiais para os ouvidos dos restantes bobos, da corte e fora dela, frases enfeitadas das verdades falsas, da ignorância atrevida, do descaso total pelo futuro e da falácia do presente, babando de ganância e avidez pela faculdade que se outorgam para delapidar o bem comum.
O rei estava nu e só não viam, nem continuam a querer ver, os alfaiates do rei, os que o vestem, revestem e rodeiam com sua igual ignorância e incapacidade congênita e reconhecida.
A moeda do país sofreu em menos de duas semanas uma maxi desvalorização de cerca de 40%. Uma violenta paulada na economia. Os órgãos de informação debruçaram-se sobre isso? Isso o que? perguntarão! O (des)governo paga-lhes – e como paga! – para que? Não é para contar só as “histórias da carochinha”, aquelas “para boi dormir”? Se derem esta notícia em manchete de primeira página a popularidade do bobo cairá para metade!
O famoso “pré sal”, os quase inesgotáveis depósitos de petróleo agora descobertos e hollywoodescamente divulgados, no país e fora dele... emudeceu! O bobo afirmou gloriosamente que ia sobrar muito dinheiro, que nada se gastaria com bobagens (talvez para explicar o que tem feito até agora), que iria investir na educação, que... Tudo isso daqui a uns dez anos, para o que entretanto seria necessário um investimento inicial da ordem de várias centenas de bilhões de dólares! O governo assumiria o investimento sem a Petrobrás para melhor poder controlar os lucros desse imenso tesouro do Ali Babá. Mas... onde estão essas centenas de bilhões, ó bobo? Oferecendo ao mercado mundial de capitais os juros mais elevados do planeta para depois dar o berro, como aquele a que estamos assistindo no mundo financeiro? E o mercado tem agora esse capital disponível para investir a mais de meia dúzia de anos?
Nós, Brasil, seremos os únicos espertos do planeta para ter os juros mais elevados e querermos convencer os investidores de que isto não vai também para o buraco? Os EUA têm uma dívida interna de mais de dez trilhões de dólares. 70% do PIB. Nós não queremos ficar atrás. Já ultrapassamos os 70%. Com uma pequena diferença: a renda per capita do norte americano é o quádruplo da do brasileiro!
O Brasil viveu a euforia das commoditties com preços especulativos e deu um razoável ajuste nas suas contas externas. Mas a mamata acabou! Aproveitou ainda o dólar com valor baixo para importar alguns equipamentos e muito desperdiçou em bobagens chinesas que enfraqueceram a nossa capacidade de produção.
O crédito correu solto: imóveis, automóveis, eletrodomésticos, etc. A inadimplência bate às portas dos financistas. O Banco Central já abriu, e bem, os cofres para socorrer financeiras (cujos nomes não foram divulgados).
E no meio deste arraial de inépcia e ignorância o grande bobo atribui a medalha da Ordem do Mérito Cultural, a maior homenagem do governo àqueles que se destacaram na promoção e difusão da cultura brasileira, ao Coletivo de Cultura do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)! Não é um ultraje à memória daqueles que receberam a mesma medalha, como João Guimarães Rosa, Pixinguinha e outros grandes nomes da nossa cultura. É pior que ultraje. É um escarro na face da cultura, da decência, da honradez, da liberdade.
Não deveria admirar, porque a iniciativa parte de quem mal tem a instrução primária e está profundamente comprometido com os movimentos terroristas, dentro e fora do país.
O grande bobo diz-se frases de auto promoção, não só em frente do espelho mas do alto dos púlpitos que todos os dias inventa para mostrar a sua incapacidade, e só ouve os bajuladores que servilmente o rodeiam, aplaudem e, no fundo, mesmo desprezando-o, continuam a aproveitar-se do festim da roubalheira generalizada.
“As orelhas dos príncipes, sobretudo as dos mais bobos, não gostam de ouvir verdades, e evitam os sábios e prudentes com receio de ouvir destes opiniões verdadeiras e desagradáveis”, já nos dizia Erasmo de Roterdão no seu “Elogio da Loucura”.
O que por aqui se passa, fica longe da loucura. Atingiu a demência.
Os miseráveis dirigentes vizinhos que nos rodeiam, insultam-nos, ameaçam-nos, roubam-nos, seqüestram diretores de empresas brasileiras, agridem agricultores brasileiros que trabalham em toda a legalidade nesses países, e o grande bobo da corte do bobo, em vez de mandar os miseráveis encolherem as unhas, ainda tem o desplante de afirmar que temos que apoiar o desaforo desses cafagestes!
Todos esses apóiam o MST e as FARC.
E, em vez de serem as nossas Forças Armadas, são estes grupos terroristas o sustentáculo desta catástofre boba em cima da qual caminhamos.


do Brasil, por Francisco G. de Amorim
13-set-08

10 de out. de 2008


As eleições e a crise

Foi domingo o dia das eleições para executores (nada de executivos) municipais. Aqueles que executam, liquidam, limpam, comem o orçamento público. Correram muito bem as ditas eleições, ajudadas pelo exército para, teoricamente, permitir que o eleitor votasse sem a pressão do candidato presente na boca da urna, e o resultado foi uma maravilha: 741 indivíduos presos por estarem a controlar os eleitores, ou na pressão ou com malas carregadas de notas que se iam dando a quem votasse “certo”, etc.
Mas, de longe, o ainda mais admirável deste mundo novo foi o resultado obtido por uma meia dúzia de bandidos, presos, indiciados por tudo o que é tipo de crime, incluindo homicídios, a quem se permitiu que de dentro da cadeia fizessem a sua propaganda eleitoral, e... brade-se aos céus, gente inocente, foram eleitos!
Tudo isto parece um sonho, um pesadelo, e mesmo bem acordados constata-se que é esta a realidade deste mundus novissimus!
Entretanto o ali babá chefe aproveita para insultar o tal W.Bush, chamando-o de tudo que é nome feio, e afirmando à boca cheia que a crise não “atravessaria o Atlântico”! Esqueceu-se o governa-se de informar em que sentido essa travessia se não daria – oeste/leste ou norte/sul – para se constatar que atravessou não só o Atlântico como todos os oceanos do planeta e em todos os sentidos! Aqui, a “tsunami econômico-finaceira que chegaria como um leve marola”, levou as bolsas a cair quase todos os dias, mais de uma vez ultrapassando os 10%, o real já se desvalorizou cerca de 39%, e não tarda aí a inflação, a paralização da construção civil, a recessão, o desemprego, e etc., etc.
Neste país de grande "democracia e visão de futuro"... há muito se gera e se incentiva espaço para a anarquia. De tal forma a inconsciência (des)governativa é absurda, que foi há dias concedida a várias entidades e indivíduos a Ordem de Mérito Cultural do Ano 2008, mas nem uma única notícia deste ato foi veiculado. Porque? Segredo ou vergonha? Na véspera um jornal noticiou que um dos agraciados seria o MST! Ordem de Mérito Cultural no centenário de Machado de Assis, a assaltantes, assassinos, destruidores e deturpadores da ordem pública... Parece filme de ficção. De manicômio! Haja Deus!
Deus existe, mas não interfere na estupidez, cupidez e ganância dos homens. É pena.
do Brasil, por Francisco G. de Amorim

9-set-08

29 de set. de 2008


Afinal... de que tamanho é o Brasil ?


Muito importante que os jovens de hoje tomem conhecimento do perigo que corre o Brasil de perder parte do seu precioso território a troco de nada.


PERIGO DE INVASÃO MILITAR EM RORAIMA - depoimento de uma testemunha ocular –

No momento em que tanto se fala da cobiça internacional sobre a Amazônia, da ação de ONGs de todos os tipos agindo livremente na região Norte, de estrangeiros vendendo pedaços da nossa floresta, da encrenca que está sendo a homologação da Raposa/Serra do Sol, de índios contra índios, de índios contra não-índios, das ações ou omissões da Funai, do descontentamento das Forças Armadas com referência os rumos políticos que estão sendo dados para esta quase despovoada mas importantíssima parte das fronteiras da nação, é mais do que preciso falar quem sabe, quem conhece, quem vivencia ou quem tenha alguma informação de importância.
Assim sendo, para ficar registrado e muito bem entendido, vou contar um acontecimento de magna importância, especialmente para Roraima, e do qual sou testemunha ocular da História.
Corria o ano de 1993 – portanto, já faz 15 anos. Era governo de Itamar Franco e as pressões de alguns setores nacionais e vários internacionais, para a homologação da Raposa/Serra do Sol, eram fortes e estavam no auge. Tinha-se como certíssimo de que Itamar assinaria a homologação
Nessa época, eu era piloto da empresa BOLSA DE DIAMANTES, que quinzenalmente enviava compradores de pedras preciosas para Uiramutã, Água Fria, Mutum e vizinhanças.
No dia 8 de setembro de 1993, aí pelas 17:00, chegamos em Uiramutã, e encontramos a população numa agitação incomum, literalmente aterrorizada. Dizia-se por toda parte, que Uiramutã ia ser invadida, que havia muitos soldados "americanos", já vindo em direção à localidade.
A comoção das pessoas, a agitação, o sufoco eram tão grandes que me contaminou, e fui imediatamente falar com o sargento PM que comandava o pequeníssimo destacamento de apenas quatro militares, para saber se ele tinha conhecimento dos boatos que circulavam, e respondeu-me que sabia do falatório. Contou-me então que o piloto DONÉ (apelido de Dionísio Coelho de Araújo), tinha passado por Uiramutã com seu avião Cessna PT-BMR, vindo da cachoeira de ORINDUIKE, no lado brasileiro, (que os brasileiros erradamente chamam de Orinduque), contando para várias pessoas, que havia um acampamento enorme, com muitos soldados na esplanada no lado da Guiana, na margem do rio Maú, nossa fronteira com aquele país.
Aventei a necessidade de que o sargento, autoridade policial local, fosse ver o que havia de fato e falei com o dono da empresa, que aceitou, relutante e receoso, emprestar o avião para o sargento. Como, entretanto, o sol já declinava no horizonte, combinamos o vôo para a manhã seguinte.
Muito cedo, o piloto Doné e seus passageiros, que tinha ido pernoitar na maloca do SOCÓ, pousaram em Uiramutã. Eu o conheci nessa ocasião, e pude ouvir dele um relato. Resumindo bastante, contou que na Guiana havia um grande acampamento militar e que um avião de tropas estava trazendo mais soldados para ali. Estávamos na porta da Delegacia, quando chegou uma Toyota do Exército, com um capitão, um sargento e praças.,vindos do BV 8. Ele ia escolher e demarcar um local para a construção do quartel de destacamento militar ali naquela quase deserta fronteira com a Guiana. BV 8 é antigo marco de fronteira do Brasil com a Venezuela, onde há um destacamento do Exército, na cidade de Pacaraima. Muito interessado e intrigado com o fato, resolveu ir conosco nesse vôo.
O capitão trazia uma boa máquina fotográfica e emprestei a minha para o sargento. O vôo foi curto, apenas seis minutos. Demos tanta sorte, que encontramos um avião para transporte de tropas, despejando uma nova leva de soldados, no lado guianense. Voando prá lá e prá cá, só no lado brasileiro, os militares fotografavam tudo, e o capitão calculou pelo número de barracas, uns 600 homens, até aquele momento.
Fiz diversas idas e vindas e, numa delas vi o transporte de tropas decolando e virando para a esquerda. Exclamei para o capitão: eles vem pra cima de nós! Como é que você sabe? Perguntou. Viraram para a esquerda, que é o lado do Brasil e, não da Guiana, respondi. Girei imediatamente a proa para Uiramutã e, ao nivelar o avião, o capitão me disse muito sério: estamos na linha de tiro deles! Foi então que olhando para a direita, vi à curta distância e, na porta lateral do transporte, um soldado branco, com um fuzil na mão.
Confesso que foi um grande susto! O coração parecia-me bater duas e falhar uma. Quem conhece a região, sabe que ali naquela parte, o Maú é um rio muito sinuoso. Enfiei o avião fazendo zig-zag nesses meandros, esperando conseguir chegar em Uiramutã. Se atiraram, não ficamos sabendo, mas após o pouso, havia muita gente na pista, que fica juntinho das casas. Agitadas, contaram que aquele avião tinha girado duas vezes sobre nós e a cidade, tomando rumo de Lethen, na Guiana, onde há uma pista asfaltada, defronte de Bomfim, cidade brasileira na fronteira.
Com esse fato, angustiou-se mais ainda a população, na certeza de que a invasão era iminente. O capitão determinou ao sargento e a mim, que fizéssemos imediatamente um relatório minucioso, para ser envido ao comando da PM, em Boa Vista e partiu acelerado de volta ao pelotão de fronteira no BV 8.
Na delegacia, o sargento retirou o filme da minha máquina fotográfica, para enviar ao seu comando e eu datilografei um completo relatório que ele colocou em código e transmitiu via rádio para Boa Vista. Naquela época, o chefe da S2 da PM (Seção de Inteligência), era o major Bornéo.
Uns quatro dias depois que cheguei desse giro das compras de diamantes, tocou a campainha da minha casa, um major do Exército. Apresentou-se e pediu-me para ler um papel, que não era outro, senão aquele mesmo que eu datilografara em Uiramutã , e do qual o comando da PM enviara cópia para o comando do Exército em Boa Vista. Após ler e confirmar que era aquilo mesmo, pediu-me para assinar, o que fiz. Compreendi que tinha sido testemunha de algo grande, maior do que eu poderia imaginar, e pedi então ao major, para dizer o que estava acontecendo, uma vez que parte daquilo eu já sabia. Concordou em contar, desde que eu entendesse bem que aquilo era absolutamente confidencial e informação de segurança nacional. Concordei.
Disse o major, que a embaixada brasileira em Georgetown tinha informado ao Itamarati, que dois vasos de guerra, um inglês e outro, americano, haviam fundeado longe do porto, e que grandes helicópteros de transporte de tropas, estavam voando continuamente para o continente, sem que tivesse sido possível determinar o local para onde iam e o motivo.
Caboclos guianenses (índios aculturados) tinham contado para caboclos brasileiros em Bomfim, cidade de Roraima na fronteira, terem os americanos montado uma base militar logo atrás da grande serra Cuano-Cuano, que por ser muito alta e próxima, vê-se perfeitamente da cidade. O Exército brasileiro agiu com presteza, e infiltrou dois majores através da fronteira, e do alto daquela serra, durante dois dias, filmaram e fotografaram tudo. Agora, com os fatos ocorridos em Orinduike, próximo de Uiramutã, nossa fronteira Norte, fechava-se o entendimento do que estava acontecendo.
E o que estava acontecendo? As pressões internacionais para a demarcação da Raposa / Serra do Sol apertavam, na certeza de que o Presidente Itamar Franco assinaria o decreto. Em seguida, a ONU, atendendo aos "insistentes pedidos dos povos indígenas de Roraima", determinaria a criação de um enclave indígena sob a sua tutela, e aí nasceria a primeira nação indígena do mundo. Aquelas tropas americanas e as inglesas, eram para garantir militarmente a tomada de posse da área e a "nova nação".
Até a capital já estava escolhida: seria a maloca da Raposa, estrategicamente localizada na margem da rodovia que corta toda a região de Este para Oeste, e divide geográfica e perfeitamente a região das serras daquela dos lavrados roraimenses – que são os campos naturais e cerrados.
Itamar Franco – suponho – deve ter sido alertado para o tamanho da encrenca militar que viria, e o fato é que, nunca assinou a demarcação.
Nessa mesma ocasião (para relembrar: era começo de setembro de 1993), estava em final de preparativos, o exercício periódico e conjunto das Forças Armadas nacionais, na cidade de Ourinhos, margem do rio Paranapanema, próxima de Sta. Cruz do Rio Pardo e Assis, em São Paulo, e Cambará e Jacarezinho, no Paraná. Com as alarmantes notícias vindas de Roraima, o Alto Comando das Forças Armadas mudou o planejamento, que passou a chamar-se "OPERAÇÃO SURUMU" e, como já estava tudo engrenado, enviou as tropas para Roraima. Foi assim que à partir da madrugada de 27 de setembro de 1993, dois aviões da VARIG, durante vários dias, Búfalos, Hércules e Bandeirantes despejaram tropas em Roraima. Não cabendo todas as aeronaves militares dentro da Base Aérea, o pátio civil do aeroporto ficou coalhado de aviões militares. Chegaram também os caças e muitos Tucano. Veio artilharia anti-aérea, localizada nas cercanias de Surumu, e foi inclusive expedido um aviso para todos os piloto civis, sobre áreas nas quais estava proibido o sobrevôo, sob risco de abate.
Tendo como Chefe do Comando Militar da Amazônia (CMA), o general de Exército José Sampaio Maia – ex-comandante do CIGS em Manaus, e como árbitro da Operação Surumu, o general de Brigada Luiz Alberto Fragoso Peret Antunes (general Peret), os rios Maú, Uailã e Urariquera enxamearam de "voadeiras" cheias de soldados. Aviões de caça fizeram dezenas de vôos rasantes nas fronteiras do Norte. O Exército também participou com a sua aviação de helicópteros, que contou com 350 homens do 1º, 2º e 3º esquadrões, trazendo 15 Pantera (HM-1) e 4 Esquilos, que fizeram um total de 750 horas de vôo. Vieram também cerca de 150 pára-quedistas militares e gente treinada em guerra na selva. A Marinha e a Força Aérea contribuíram com um número não declarado de homens, navios e aeronaves.
Dessa maneira, não tendo Itamar Franco assinado o decreto de demarcação da Raposa / Serra do Sol e, vindo essas forças militares para demonstrar que a entrada de soldados americanos e ingleses em Roraima, não seria feita semgrandes baixas, "melou" e arrefeceu a intenção internacional de apossar-se desta parte da Amazônia, mas não desistiram.
Decepcionando muito, embora sendo outro o contexto político internacional, Lula fez a homologação dessa área indígena, contestada documentalmente no Supremo Tribunal e, ainda tentou à revelia de uma decisão judicial, retirar "na marra", os fazendeiros e rizicultores ("arrozeiros") dessa área, que como muita gente sabe – inclusive os contrários – tem dentro dela propriedades regularmente documentadas com mais de 100 anos de escritura pública e registro, no tempo em que Roraima nem existia, e as terras eram do Amazonas. Agora, entretanto, os interesses difusos e estranhos de muitas ONGs, dizem na Internet, que esses proprietários são "invasores", quando até o antigo órgão anterior ao INCRA, demarcou e titulou áreas nessa região, e que a FUNAI, chamada a manifestar-se, disse por escrito, que não tinha interesse nas terras e que nelas, até aquela ocasião, não havia índios.
As ONGs continuam a fazer pressão, e convém não descuidar, porque nada indica que vão desistir de conseguir essas terras "para os índios", e de graça, levarem além de 1 milhão e 700 mil hectares – quase o tamanho de Sergipe – tudo o mais que elas tem: ouro, imensas jazidas de diamantes, coríndon, safira de azul intenso, turmalina preta, topázio, rutilo, nióbio, urânio, manganês, calcáreo, petróleo, afora a vastidão das terras planas, propícias à lavoura, área quase do mesmo tamanho onde Mato Grosso planta soja que fez a sua riqueza.
Isso, é o que já sabemos, porque uma parte disso foi divulgada numa pesquisa da CPRM – Cia. de Pesquisa de Recursos Minerais, em agosto de 1988 (iniciada em 1983), chamada de Projeto Maú, que qualifica essa parte da Raposa/Serra do Sol, como uma das mais ricas em diamantes no Brasil, sendo o mais extenso depósito aluvional de Roraima, muito superior ao Quinô, Suapi, Cotingo, Uailã e Cabo Sobral. Essa pesquisa foi inicialmente conduzida pelo geólogo João Orestes Schneider Santos e, posteriormente, pelo também geólogo, Raimundo de Jesus Gato D´Antona, que foi até o final do projeto, constatando a possibilidade da existência de até mais de 3 milhões de quilates de diamantes e 600 Kg de ouro. Basta conferir a cotação do ouro e diamantes, para saber o que valem aquelas barrancas do rio Mau, só num pequeno trecho.
A "desgraça" de Roraima é ser conhecida internacionalmente na geologia, como a maior Província Mineral já descoberta no planeta. Nada menos que isso!
E o que ainda não sabemos? Essa pesquisa, feita em pouco mais de 100 quilômetros de barranca do rio, cubou e atestou a imensa riqueza diamantífera da área. Entretanto, o Estado de Roraima ainda tem coríndon, manganês, calcáreo e urânio, afora mais de 2 milhões e 100 mil hectares de terras planas agricultáveis, melhores que aquelas onde plantam soja no Mato Grosso.
Izidro Simões
66 anos, aposentado em 2005, 42 anos de aviação, sendo 31 por toda a Amazônia, dos quais, 20 em Roraima, onde reside.
izidropiloto@oi.com.br



Como é sempre bom confirmar veracidade do texto e autor – e são autênticos – achei que seria útil obter, mesmo veladamente, a opinião de alguém que muito prezo e admiro, e, caso raro, não metido nas corrupções, de qualquer ordem, mas que vive entre as altas esferas do poder, e que assim me respondeu :

Meu caro,
Espero que todos estejam bem.
Sem insultá-lo com desculpas relativas ao volume de trabalho, que é mesmo grande, mas o fato é que ando viajando com frequência mas sem ir ao Rio. As andanças envolvem seminários e palestras que exigem preparação, então...
Tenho acompanhado todas as tuas mensagens e o quanto posso as notícias. Por sorte tenho gente que está lidando muito de perto com este problema das reservas e te asseguro que ninguém está dormindo. O problema é complexo e tem muito fogo amigo na jogada atrás de faturar. A traição é fato comum na história dos homens.
Todos aqui vão bem e adaptando-se bem à cidade e à vida aqui. A ver o que virá.
Mando os melhores desejos de que tudo lhe sorria e prometo visita quando por aí for.
“x”

Como se vê o assunto é grave. Gravíssimo. Há MUITO em jogo nas chamadas terras indígenas, tais como ouro, petróleo, gás, e tudo o mais quanto a imaginação de cada um for capaz. E atrás dessas riquezas, os índios... olham, e esperam para ver qual o conjunto dos mais ricos que abocanhará o bolo!
Entretanto, hoje saiu no jornal mais um texto interessante. Do prof. Denis Rosenfeld, em que deixa no ar a pergunta: e os agricultores, que estão em áreas hoje chamadas reservas indígenas e cujos terrenos lhes foram concedidos legalmente, alguns há mais de 20 anos, dom títulos de posse, tudo perfeitamente “legalizado”?
O problema é extremamente complexo, mas com o super governa-se a perdoar os vergonhosos calotes dos vizinhos e muy amigos, Morales e Correia, não seria para admirar que “vendesse” também um substancial parte da Terra Brasilis à comunidade internacional.
O país corre perigo. De fato. Tomos temos que estar muito atentos

do Brasil , por Francisco G. de Amorim
29-set-08