18 de jan. de 2009

" A coisa aqui tá preta..."

O país da camarada... gem !

O “camarada” Battisti”, um pseudo revolucionário vermelhusco italiano, há tempos, lá em terras etruscas, lembrou-se que não gostava de uns quantos indivíduos que não pensavam, como ele, em vermelho, e vá de passar a faca nos “inimigos”.
À sombra de pseudo filosofias trotskistas, ASSASSINOU quatro indivíduos e deu o fora da Itália. Para onde? Brasil, o país que acolhe ladrões, ditadores assassinos e outras belezuras, e por aqui se deixou andar até que a Itália descobriu o paradeiro do malandro e pediu a sua extradição. Acusação: quatro assassinatos, em país democrático, com eleições livres, etc.
O Brasil pensou, estudou as leis, analisou e quando estava pronto a despachar o facínora de volta à terra dele, o “camarada kxk* brasiliensis”, ao abrigo da democracia do proletariado ignorante que o colocou no pedestal de supremo magistrado na nação... concedeu abrigo POLÍTICO ao criminoso!
Como, de qualquer modo, quem manda hoje neste país são os revolucionários de há 30 anos, com direito, nos seus currículos, a assaltos a bancos, seqüestros e outras brincadeirinhas, o colega-camarada Battisti deve por aqui ficar, sentadão nas praias de Ipanema apreciando os “fios dentais” e a beber umas cervejinhas, e vai ainda (podem apostar que vai) conseguir um apoio financeiro do estado (de sítio!) brasileiro!
Viva a democracia stalinista!
Mas tem outro tipo de camaradas! Há uns sete anos, um cabeleireiro chamado Policarpo (nome inventado, mas história verídica), abandonou a mulher e três filhos e juntou-se ao grande amor da sua vida, um colega, também cabeleireiro, Evanildo, e desde essa época juntos vivem um lindo romance entre penteados e outros afagos.
Agora o tribunal confiou-lhes a guarda de quatro garotos, irmãos, abandonados por sua família, com idades entre os 4 e os 12 anos. Até aqui... bem... disfarcemos, mas o mais interessante é que o mesmo tribunal que tomou tal decisão, deu ordens para se emitirem novas identidades aos garotos que vão ter como pai e mãe... o Evanildo e o Policarpo!
Não se conhece quem ficará consignado como mãe, mas é indiferente. Só não é indiferente quando mais tarde os garotos tiverem que explicar isso aos amigos, que os vão ridicularizar, ou a outro juiz, que em perfeito juízo não poderá admitir que, quem quer que seja, tenha por mãe... dois pais.
Mas como esta é a terra da camarada... gem, ninguém precisa ficar preocupado. No fim tudo dá certo, e até os italianos que neste momento estão oficial e seriamente zangados com o Brasil... vão ter que engolir esta afronta jurídica!

* leia-se “caxique”!
do Brasil, por Francisco G. de Amorim
16 jan. 09

Um comentário:

Anônimo disse...

Pela definição do pensador italiano Domenico de Masi, luxo é aquilo que é considerado raro, ou seja, o que é raro, é luxo.
Como pensar com clareza é raro, talvez por causa do calor e do sol torrencial carioca, quem sabe, logo devo deduzir que pensar com clareza é um luxo.
O que dizermos então do pensamento crítico? Ou politizado? Hein?