1 de abr. de 2009

Esqueceram de abortar estes dois!

HIV, camisinha, sexo ?

No texto anterior (Povo) citei esta afirmação feita por um muçulmano: a civilização ocidental está chegando ao fim, porque não possui mais aquele acervo de valores que lhe deu sua proeminência.
É difícil não concordar com esta linha de pensamento.
Onde estão mais a educação moral, a ética, o respeito pelo próximo, pela família, pelos antepassados, pelos mestres, pela decência, pela vergonha, hombridade, nobreza de caráter, humildade, e todos os grandes valores morais que nossos pais procuraram nos transmitir?
Todos fomos jovens, todos fizemos muita coisa que não gostaríamos de ver exposta a público, mas era difícil, talvez impossível, encontrar alguém falando aberta e descaradamente sobre os temas que hoje dominam o “nosso” mundo ocidental: a ganância e o sexo.
Fazem-se centenas, talvez milhares de filmes cada ano. Será que aparece um só, unzinho mesmo, sem cenas de violência, ganância, hipocrisia, traição e sobretudo muito sexo, na maioria das vezes nojento?
É essa a educação e os valores morais que estamos a deixar aos nossos filhos e netos. E será isso mesmo que desejamos para eles? Ou simplesmente nos acovardamos com medo de gritar um BASTA a esse sistemático e premeditado desmonte da tradição e com ela o desmonte da família?
O mundo soube gritar contra o Papa quando ele afirmou que a camisinha não vai resolver o problema da AIDS. Talvez não tenha sido feliz na sua afirmação. Mas a grande, e mais infeliz ainda, verdade, é que não é esse o remédio. O mal está já enraizado nas mentes das novas gerações, para quem sexo indiscriminado e traição, sobretudo traição aos valores morais dos seus pais (quando estes ainda os têm) são os objetivos básicos de suas vidas.
Subir na vida à custa de quem quer que seja, com traições e corrupções, e “comer” toda a mulher, e vice-versa, todo o homem, que apareça pela frente, são as grandes glórias que, sobretudo os filmes, novelas e propaganda de quase qualquer produto, inflamam na mente destas gerações, e que elas almejam em suas vidas... vazias.
Desde o mais simples anúncio de um apartamento, de um carro, de um sabonete, lá vem explícito o apelo ao erótico, ao sexo, e até à frase que parece dominar a nossa governação: “ilegal, e daí?”
Não é a camisinha que vai resolver o problema, que acaba funcionando como pouco mais do que uma aspirina para quem está com câncer!
Enquanto a imoralidade correr desbragada, e continuar a ser incentivada como tem vindo a ser, não há camisinha que resolva.
Os valores morais estão a perder-se, e quando uma voz se levanta para os defender, o mundo se volta contra ela!
Com o aborto algo semelhante se está a passar: façam sexo com quem muito bem lhes apetecer e depois assassinem a criança fruto da vossa incapacidade humana e moral.
Agora em Inglaterra uma criança de 13 anos deu à luz um filho. Há pelo menos cinco garotos, da mesma idade que se dizem pai da criança! Onde estão os pais da garota? Que pouca vergonha reina no seio daquela gente para permitir a, porque não dizer a palavra certa, prostituição daquela menina?
A humanidade que cresce em número, em ciência, e parece que em ódio entre alguns povos, decresce vertiginosamente em valores básicos.
Não queremos a charia, que covardemente defende o direito dos homens e dos mais fortes, nem a inquisição de triste memória, nem guilhotina, nem fuzilamentos, nem forca, menos ainda a lei de Lynch.
Mas Deus sabe o quanto lamentamos assistir a toda esta degradação, fazendo-nos pensar e temer ao prever o futuro, negro, da sociedade onde nascemos e vivemos.
do Brasil, por Francisco G. de Amorim
01 abr. 09

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