5 de abr. de 2009

Loirões do G.20! Cheguei!

O “cara” e o G-20


Foi grande o sucesso do nosso big kxk durante o G 20! Alvo de atenções e cortesias, todos se riam quando estavam a seu lado. Bonito para ele e para o Brasil. Mas...
O Brasil que cresceu com a brutal inflação/especulação que levou ao desastre que agora se está a atravessar, deve-o à política implantada por FH, o tal que deixou a “herança maldita”, com juros altos, controle da moeda e da inflação e promoção das exportações, contra o que o analfabeto grevista sempre esbravejou e gritou!
Chegou a pedir o impeachment do presidente Fernando Henrique, para depois seguir de forma rigorosamente igual a sua política econômica!
Entretanto em mais de seis anos de (des)governo, com um crescimento absurdo das contas públicas, e a permissão para que a corrupção e a desmoralização do poder público atingissem níveis jamais previstos, não houve crescimento interno! O Brasil cresceu com as exportações, com os preços absurdos das commodities, com a esmola eleitoreira das bolsas-família e outras, mas em termos de infra estrutura, estagnou.
O PIB deve grande parte do seu “crescimento” à arrecadação de impostos, e ao aumento desregrado de funcionários públicos! Segundo o prof. Ricardo Bergamini, com base nos números conhecidos no mês de Dezembro de 2008, comparando com dezembro de 2002, houve aumento do efetivo da ordem 316.809 servidores: Legislativo - 4.739; Judiciário -13.455; Executivo Civil - 111.346 e Ex-territórios e DF de 12.939.
Não há dúvida que o nosso big líder tem lá fora um grande acolhimento, e é mesmo “o cara”, “0 boa pinta” palavras simpáticas de Barak Obama, para não lhe chamar de “o bobo”. Jamais tal definição de um presidente havia sido citada em toda a história: “O cara”!
Cada vez que o “cara” abre a boca, quando não usa frases feitas e gastas, é para usar palavreado chulo ou para ofender, como no caso dos “loiros de olhos azuis”, os culpados pela situação mundial.
Com palavras dele: depois de ter vivido, como líder grevista a insultar o FMI e sua “gangue”, agora acha chique emprestar dinheiro ao mesmo FMI”!
Todo o mundo sabe que o grande espetáculo que anunciou o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), foi uma estrondosa mentira. Os países têm embaixadores no Brasil e comentam, com seriedade, o que aqui se passa. Mas Lula, que vive 80% do seu tempo fora do gabinete, em viagens dentro ou fora do Brasil, leva com ele aquele sorriso dos “boa praça” brasileiros, que riem, entretêm, bebem umas caipirinhas e nada resolvem, porque não resolvendo não criam atritos com os correligionários! Empurra com a barriga, diz umas piadas bobas, faz rir os interlocutores, e vira assim o “cara”, o “bobo”.
Como agora, quando não quis almoçar ao lado do facínora do Sudão, mas sobre o assunto não abre a boca. Foge às responsabilidades e... fica “na dele”!
O Brasil tem tudo para crescer e se alinhar com os países do primeiro mundo.
Só não tem quem o governe com seriedade e voltado para o desenvolvimento. É sabido que qualquer presidente que chegue para transformar este país, vai viver um inferno de greves e oposições. Terá que demitir vinte ou trinta por cento, ou mais, dos funcionários públicos fantasmas ou inúteis, os mais de 20.000 cargos “de confiança” lá colocados pelo “cara” e pelo PT, acabar com o bodo dose constantes aumentos de salários e benefícios aos gestores públicos, deputados, senadores e até juízes, e fazer ainda muito mais estrago no status quo atual.
Isso custa muito, muito mesmo, em termos de desgaste político. Mas sem esse choque de ordem, o Brasil não passa de um país com “caras bacanas”!
Nós não queremos ser um país de “caras bacanas”, nem a república das bananas. Queremos ser um país respeitado e admirado por suas atitudes éticas e coerentes, pelo seu desenvolvimento geral e social, pelo respeito às culturas indígenas e não pelo retalhar do território, mas para isso terá por começar por se moralizar a função pública e política.
Dizia há dias uma correspondente da CNN em Moscovo que a Rússia não é um país democrático porque lhe faltam as três bases: imprensa livre (nisso o Brasil pode gloriar-se, mas o governo luta para limitar essa liberdade!), judiciário independente e eficiente (coisa rara, por aqui) e oposição política, totalmente inexistente.
Os teóricos partidos políticos de “oposição” contentam-se com os “presentes” que o big líder lhes oferece e ficam quietos. Oposição nesta terra... não há, e até dentro do suposto principal partido oposicionista a briga interna pela liderança é maior do que a externa pelo país.
Por este andar as perspectivas são de continuarmos a ter um “cara bacana”, que não vê, nem ouve, nem fala... a não ser para dizer besteirol!
É assim o “país... do futuro”!
do Brasil, por Francisco G. de Amorim
4 abr. 09

Um comentário:

Miguel disse...

É triste, mas é verdade.