17 de set. de 2020

 

O mundo está a ajoelhar-se covardemente perante os grandes. E esses grandes são a grande finança, mais até dos que as grandes potências. Quem não lhes lambe o traseiro é brutal e infamemente atacado.

Sobretudo o Brasil porque querem apropriar-se da Amazónia, o pedaço da Terra mais rico do planeta.

A VERGONHOSA E COVARDE LUTA

PARA DESTRUIR O PRESIDENTE DO bRASIL

1.- Comecemos por ver a propaganda mundial, que está abaixo de nojenta.

2.- Depois confirmar que nos pedem dinheiro para os incautos e bestas meterem nos bolsos de quem comanda esta guerra

3.- A seguir é ver quem são os mandantes e os executantes.

4.- O passo seguinte é ver as estatísticas do desflorestamento da Amazónia, onde se evidencia que o grande campeão foi o governo do PT

5.- E ainda um pequeno apontamento saído numa revista da Unesco expondo a deflorestação em todo o mundo.

As conclusões cada um que tire, mas uma parece poder já adiantar-se: o conluio mundial para dominar o globo, passa, impreterivelmente, por desmoralizar e destruir os países

 

1.- BOLSONARO IS BURNING THE AMAZON. AGAIN.

Which side are you on?

Jair Bolsonaro presides over Brazil, but what he's doing to the Amazon reigns over our planetary future.
Because of him the Amazon, Earth’s main biodiversity hub, and the Indigenous nations who protect it, are in critical condition. Bolsonaro is suffocating our hope for a livable planet.
Bolsonaro’s government has taken the destruction of the Amazon to unbearable levels. It’s our generation responsibility to stop him.
The Amazon fires are not wildfires. They are criminal acts, supported by the Bolsonaro administration and big business. They’re a part of a chain of production, of commerce, and of tainted investments that are all contaminated.
The current and unprecedented destruction of the Amazon is connected to major brands, who purchase supplies - as soy, meat and leather - from forest arsonists and sell them back to you. We need your help to hold them accountable.
To save the Amazon, we must defund Bolsonaro and turn the protection of the Amazon in a “must-have” condition for development, business and investment.
We can either all win or we all lose.
Will you join us?
#WhichSideAreYouOn?

2.- DONATE  

3.- APIB é a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

- Ela está por trás do Site http://defundbolsonaro.org  Mas o que esse site faz ? Pois bem , eles :

- Espalham diariamente fake news do Brasil para o mundo.

- Imputam crimes ambientais ao Presidente da República.

- E fazem campanha para que o mundo todo boicote o Brasil.

- Vomitam ódio e inveja

E de repente ao dar uma olhada quem estava por trás disso, porque a administração da organização é de brasileiros descobri o PSB, PSOL, REDE, PT, PDT, PCdoB e UERJ. Ora, ora....não é que a Emergency APIB , ligada a APIB é apadrinhada pelo crítico contumaz do Brasil, Leonardo Di Caprio e presidida por Sônia Guajajara, que é a vice do Guilherme Boulos à prefeitura de São Paulo ?  Mundo pequeno, hein ? O site da APIB é hospedado pela Rede Livre. A Rede Livre pertence ao petista João Paulo Mehl, que já morou e recebeu treinamento comunista em Cuba. A Rede livre é associada a Mídia Ninja, Soylocoporti e Fora do Eixo, organizações comunistas que trabalham para prejudicar o Brasil, articulam e mentem 24 horas por dia para denegrir nossa imagem lá fora. A Mídia Ninja é financiada por George Soros, que não é segredo prá niguém que financia ditaduras comunistas e socialistas e que costuma jantar com quem ? Ele mesmo, Leonardo Di Caprio.

Como as pontas se encontram quando a gente dá uma lida né ?

Sempre houve gente desta casta asquerosa. Há os PhD e os FdP. Infelizmente estes superam em muito aqueles, e quando se juntam à esquerdalha, o sucesso é garantido.

O que é que o FdP do L. de Caprio (caprio vem caprone!) tem a ver com o Brasil? O demasiado dinheiro queima-lhe os bolsos e assim uma associação com outro gangster, George Soros, parece prometer um futuro ainda mais risonho.

Vigaristas, falsos, escondem a verdade que está bem à vista de quem queira saber o que exatamente se passa na Amazónia e em todo o Brasil.

 4.- Um primeiro exemplo simples, com dados oficiais, só os últimos obtidos por satélites. Evidencia-se a época do PT que nos primeiros dez anos desmatou 147.000 km2 (média de 14,7 km2 50% acima do atual governo) e a sua fase final onde se sabe que os números foram acintosamente manipulados (como se noticiou na ocasião) para que não os perturbassem muito!



Mas o ideal é que cada um consulte os seguintes sites, onde encontra toda a VERDADEIRA informação:

http://educaclima.mma.gov.br/graficos/#roll6

http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/app/dashboard/deforestation/biomes/legal_amazon/rates

E continue a pesquisar para saber o que está acontecendo, e como estamos a ser bombardeados por essa corja destruidora.

 

5.- Revista “Correio da Unesco”  (Março de 1989 - ano 17 – Nr. 3)

* Estima-se que anualmente se pecam entre 11 e 15 milhões de hectares de florestas tropicais  (área superior à Áustria).

* As florestas tropicais que cobrem 7% da superfície terrestre abrigam mais da metade das espécies vegetais e animais conhecidas, inclusive 89% dos insetos e 90% macacos.

* A metade dos produtos cultivados no mundo é originárias das florestas tropicais.

* Embora só se tenham estudado as propriedades medicinais de menos de 1% das espécies vegetais, 25% dos medicamentos consumidos nos EUA contêm substâncias ativas extraídas de plantas. Acredita-se que cerca de 1.400 variedades florestais devam possuir propriedades anticancerígenas.

* Atualmente são derrubados 50.000  km2 de florestas tropicais fechadas. Só se aproveitam entre 4 a 10% das árvores abatidas. Mas até um terço do solo fica desnudo e exposto à erosão.

* 80% das terras florestais pertencem ao setor público.

* À Europa correspondem 40% do volume e 32% do valor do comércio mundial de madeiras tropicais.

* Mais da metade das importações de madeiras tropicais destina-se à marcenaria. \o restante é utilizado basicamente em madeiras compensadas, móveis, transporte, embalagens e estacas resistentes à Água.

(Dados extraídos do Informe especial sobre a preservação das floresta tropicais, do Fundo Mundial para a Vida Selvagem)

 

Quanto já foi desmatado na Amazônia?

Segundo o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, até hoje e desde ... desde... foram desmatados 700.000 km2. Isso equivale à área de 23 Bélgicas, ou 17 Holandas, ou ainda 172.839.500 campos de futebol!

Pelo mundo, em 2019 o desmatamento foi:


Mas é bom não esquecer que só a Amazónia, no Brasil, ocupa mais de 700 MILHÕES de hectares! O Congo 180, a Indonésia uns 80. É fácil ver quem desmatou mais em relação à sua área:

O Brasil 0,19% da floresta; o Congo 0,27% e a Indonésia 0,4%.

E não esqueçam das ONGs francesas e americanas que por lá andam a destruir e a mentir.

E porquê só o Brasil é que é o alvo da raiva mundial.

E quem compra mais de 40 % das madeiras destas florestas? A Europa das meninas com gretas, os soros e outros. Como outros países ricos que são os que compram de contrabando madeiras e espécies animais e vegetais das nossas florestas.

Não é a Amazónia que está em causa, é a barreira que o Presidente Bolsonaro está opondo à esquerdalha festiva que quer abafar o mundo.

Porquê o menino L. de Capra, o traficante George Soros e menina das gretas não vão perturbar, por exemplo, a China, a Rússia, o Irã, a Coreia do Norte? Atacar o Brasil é fácil porque lhe sobra dentro das fronteiras um montanha de miseráveis que não podem mais roubar como antes e, pasmem ó gentes, dão dinheiro a esses bandidos para que continuem a espalhar fake news. O novo Governo não deixa roubar. E isso os enraivece.

E eu até sei um pouco de florestas! Plantei a primeira árvore no Parque Nacional de Monsanto, tinha 6 anos de idade, em 1938. Pela vida fora plantei milhares de árvores: no norte de Portugal (Gerês), num “sítio” que tive em Minas Gerais e muitas em África.

Feliz, porque nesse tempo não havia soros nem capros nem gretas oferecidas, como a dessa minina suéssa!

Essa gentalha quer roubar a Amazónia e transformá-la numa área “internacionalmente protegida” para que as grandes corporações farmacêuticas, químicas e outra possam roubar à vontade!

Eu não vou engolir desaforo dessa canalha rica e covarde, e mesmo que a minha voz não vá longe a algum lado há-de chegar.

 

15/09/2020

 

3 de ago. de 2020

Transcrito de "A Bem da Nação"

VOX POPULI

 

É do conhecimento público que há uma nova rota de migração do Norte de África com origem em Marrocos e desembarque nas ilhas barreira frente a Olhão - Armona, Culatra, Deserta… até mais ver…

Diz o povo que os radares instalados ao longo da costa são capazes de detectar movimentos marítimos quase desde Marrocos mas que, na realidade, são os pescadores que detectam os migrantes e que, por telemóvel, alertam a Guarda Costeira. Mais se diz tanta coisa que o melhor é calar para não enrubescermos.

Como é possível fazerem a travessia entre os dois Algarves (os d’Além e d’Aquém mar) em botes mal equipados? Diz quem conhece o mar que isso só é possível se rebocados ou até mesmo embarcados em barcos capazes dessa travessia e desembarcados (ou largados) perto da nossa costa.

Informa a comunicação social que estes migrantes, equipados com sapatilhas de marcas famosas ,não andrajosos e até relativamente bem vestidos e com telemóveis de última geração e topo de gama, são acolhidos pelas nossas Autoridades com toda a humanidade e quase carinho.

Pela forma como se diz trajarem, pelo equipamento de comunicações que se diz usarem, pelo modo dissimulado como parece fazerem a travessia marítima, reúnem muitas características que os distingue de pobres miseráveis em busca de sobrevivência ou de uma  condição de dignidade que até ali lhes tivesse sido negada por algum regime esclavagista. São, isso sim, características que levam o cidadão comum – eu – a desconfiar deles. E desconfiar muito.

Mas, pelos vistos, trata-se de tema que não preocupa a Guarda Costeira seja ela da Marinha ou da GNR, embarcadas ou em terra, a informação e contra-informação dos três Ramos das Forças Armadas e as homólogas civis. Por mera coincidência, trata-se de processo migratório com semelhanças aos que puseram Itália e Espanha em polvorosa mas, os nossos imigrantes são diferentes, é tudo boa gente.

Se, dois ou três meses depois de lhes perdermos o rasto, estoiram mais algumas bombas em França ou Aragança, isso nada tem a ver connosco. NADA! E que isso fique bem claro. O problema é dos franceses e dos aragonenses.

Em todo o caso, pode ter alguma utilidade para a nossa própria opinião, ler a entrevista que se segue dada por Gérard Collomb a uma órgão de comunicação francês. A entrevista foi em Julho passado mas escapou-me o dia.

* * *

«VALEURS ACTUELLES» - (?), juillet 2020

Un avis lucide et éclairé de quelqu'un qui a vu et vécu les choses de près comme ministre de l'intérieur de Macron en 2018.

  Gérard Collomb annonce la guerre en France dans cinq ans!

     “Aujourd’hui, les quartiers sont soumis à la loi du plus fort, qui n’est plus la nôtre.”

  “Nous vivons côte à côte, je crains que demain nous ne vivions face à face.”

  Voici ce que disait Gérard Collomb, encore ministre de l’Intérieur :

«Les rapports entre les gens sont très durs, les gens ne veulent pas vivre ensemble… Je crains la sécession.»

  – Quelle est la part de responsabilité de l’immigration?

  • Énorme.

  – Vous pensez qu’on n’a plus besoin d’immigration en France?

  • Oui, absolument. Des communautés en France s’affrontent de plus en plus et ça devient très violent. Je dirais que, d’ici à 5 ans, la situation pourrait devenir irréversible. Oui, on a cinq, six ans, pour éviter le pire. Après…

 Voilà le résultat de 40 années de lâcheté, 40 années de trahisons, 40 années de mensonges de nos élites, qui ont livré le pays à la loi des caïds et des barbus, laissant des pans entiers du territoire s’ensauvager et se transformer en mini-califats.

  • La France est désormais au bord de la guerre civile.
  • Le pire est que tout cela était annoncé depuis des décennies. Nombreux sont les lanceurs d’alerte qui ont sonné le tocsin, à commencer par Charles De Gaulle puis Jean-Marie Le Pen, qu’on a préféré diaboliser, et les services de renseignement qu’aucun chef d’État n’ont écoutéss.
  • Il n’y a pas que les musulmans qui pratiquent la taqîya. Nos politiques sont passés maîtres dans l’art de la dissimulation.
  • Fillon avait enterré en 2004 le rapport Obin qui sonnait l’alarme sur la dramatique islamisation de l’école.... Les profs ont peur. La violence, impensable il y a trente ans, a envahi l’école.
  • Commissariats et forces de police sont régulièrement attaqués en toute impunité. L’État de droit est chaque jour bafoué.
  • Nous avons eu des mutineries de marins musulmans dans la Marine Nationale, des soldats musulmans ont refusé de partir en Afghanistan, au prétexte qu’un musulman ne peut tuer d’autres musulmans. Foutaises, puisque ça fait 14 siècles que sunnites et chiites s’entre-tuent!!
  • Tout a été caché ou minimisé, alors que ces incidents au sein de notre Armée étaient gravissimes.

  –Voilà où mènent la lâcheté, le renoncement permanent et la soumission du pouvoir à l’islam, par peur de faire des vagues, par crainte des émeutes.

   –Nos policiers ont été littéralement désarmés et ont été privés de toute autorité, par peur d’un embrasement généralisé de type 2005 à la puissance 10. Capituler, encore et toujours, tel est le credo de nos élus, qui ne pensent qu’à leur réélection mais jamais à la France.

  – Tous nos responsables politiques ont imposé l’omerta, alors que les islamistes n’ont jamais caché leur volonté de soumettre l’Europe à la charia.

   –Youssef al-Qaradawi, Marwan Muhammad et bien d’autres, ont toujours annoncé la couleur. On ne peut les taxer d’hypocrisie. Les sournois, ce sont nos dirigeants, parfaitement informés, mais complices de la destruction du pays.

  –Nos élites sont tous coupables d’avoir mis la France en grand danger, élus, journalistes, intellectuels et autres faiseurs d’opinion, tous sont responsables de l’éclatement de la société et du chaos généralisé qui s’annonce.

   –La justice s’est montrée implacable envers les opposants à la pensée unique politiquement correcte. On ne compte plus les victimes du terrorisme intellectuel qui ont été broyées par cette mécanique totalitaire implacable.

    –Comme le dit Philippe de Villiers dans son nouveau livre, “Le Mystère Clovis”, nous vivons la fin de la civilisation occidentale, comme la chute de l’Empire romain.

  Vous n'avez rien vu venir? Et bien vous êtes aveugles!

 Croyez-vous que vos enfants et petits enfants vous pardonneront d'avoir laissé depuis presque 40 ans ces canailles et ripoux de politiques sans vergogne livrer notre pays à l'Islam ?

  Si vous n'avez rien vu venir, ouvrez enfin vos yeux et agissez car dans 5 ans, selon Gérard COLLOMB, il sera trop tard !!!!!

* * *

Minha conclusão:

- Cada marroquino que desembarca no Algarve e a quem rapidamente se perde o rasto, é mais um passo que Marine Le Pen dá em direcção ao Eliseu.

Minha recomendação:

»- Depois, queridos amigos do «politicamente correcto», não se queixem porque parte substancial da culpa será vossa.

Agosto de 2020

Henrique Salles da Fonseca

10 de jun. de 2020


Dia de Portugal
10 de Junho

Em honra de Camões, tão aviltado, a quem nem os ossos deixaram descansar, alterando sem respeito a língua do mestre maior, insiste-se em ofender, não celebrar, a Lusitanidade.
Portugueses que se espalharam pelo mundo, coração aberto e bandeira da Cuz do Cristo, há muito aquela que foi pátria amada perdeu a vergonha e a dignidade quando abandonou trabalhadores de terras nossas para as entregar, por alto preço estipulado, a declarados inimigos.
Os anos passam e o desmoronar de um país que foi grande, em valentia e dignidade, é-nos, a todo o momento exibido, com covarde orgulho, a espezinhar a sua heróica história.
Um punhado de valentes deram novos mundos ao mundo, deram suas vidas com outros povos, deram tudo quanto sabiam e podiam, e um dia, um triste dia, comemorado com acinte, venderam-nos, abandonaram-nos, ameaçaram-nos até de morte se quisessem interferir na venda das ricas terras.
Dia de Portugal! O que diriam homens com o rei João II, que teve que matar dois duques para não ver o reino dividido, Dom Pedro o Duque de Coimbra que se deixou matar para dar força ao sobrinho rei, Padre António Vieira ao ver o desentenderem-se na escrita da sua língua, Dom Diniz a ver arder as matas que tanto lhe custaram a plantar, e todos aqueles simples, ignorados, como eu, a quem jogaram no lixo vinte anos de árduo e entusiástico trabalho em África para não pagarem uma aposentadoria com que pudesse viver sem esmolar?
Agora a moda, covarde, dos ignorantes que se arvoram em pensadores ou jornalistas, que insultam tudo e todos, é fomentar a desunião, destruir a célula base da sociedade humana, a Família, semear a mentira e insultar os antepassados que deram suas vidas pelo país, e ainda são pagos para isso!
Infâmia.
Querem vender o que sobra de ética e dignidade a quem lhes irá pôr uma canga no pescoço.
Será, depois, tarde. Os que se arvoram hoje em heróis da indignidade, vão chorar. Baterão palmas no primeiro dia e, logo desprezados vão chorar e se arrepender.
O arrependimento é próprio dos fracos.
Os que hoje conduzem Portugal para o fosso, para a fornalha ardente, não irão mais rir nem partilhar o país pelos “amigos”.
Talvez não saibam, mas a amizade não se cria, nem se fortalece em cima de condutas escusas e corriptas.

Ó capitães traidores dum grande ideal
Que tendo herdado um Portugal
Longínquo e ilimitado como o mar
Cuja bandeira a tremular
Assinalava o infinito Português
Sob a imensidade do céu,
Deixais a vossos filhos um Portugal pigmeu
Um Portugal em miniatura
Um Portugal de escravos
Enterrado num caixão de apodrecidos cravos.
Tristes capitães ufanos da derrota,
Ó herdeiros anões d’Aljubarrota
Vossos filhos mais tarde ocultarão
Os vossos apelidos d’ignomínia,
Bastardos duma raça de barões.
Para vossa punição
Vossos filhos morrerão
Espanhóis

10/06/2020

30 de mai. de 2020




CARTA AO JORNAL LE MONDE

Dirigida pelo 
EMBAIXADOR DO BRASIL EM PARIS
LUIZ FERNANDO SERRA,
EMBAIXADA DO BRASIL AMBASSADE DU BRESIL 




Vejam como é interessante (e nojento) notar que, por todo o lado a esquerda se retorce em mentiras com o Presidente Bolsonaro.
Quem não for fluente em francês, pode ler no fim, a tradução para português.
Como é de esperar já mandei os meus parabéns ao Senhor Embaixador


Monsieur Luc Bronner Directeur de la Rédaction Le Monde 
Paris, le 19 mai 2020 
Monsieur le Directeur, 
En tant que lecteur assidu de votre journal, j’ai lu, avec indignation mais sans surprise, l’éditorial intitulé « Brésil : la dangereuse fuite en avant de Bolsonaro ». Tout l’article est profondément offensant aussi bien vis-à-vis du Brésil, où un « théâtre de l’absurde » se serait installé, que de la biographie et des convictions d’un président élu par près de 58 millions de Brésiliens. Permettez-moi de m’attarder sur l’analyse des nombreuses inexactitudes de ce texte. 
L’une des principales est certainement la thèse du déni. Le président Bolsonaro n’a jamais nié l’existence de la COVID- 19. Ce qu’il a fait, depuis le début de la crise sanitaire, c’est d’essayer d’éviter que l’hystérie ou la panique ne s’emparent de la population. Dans ce contexte, le président du Brésil a toujours soutenu exactement ce que Dominique Moïsi, conseiller de l’Institut Montaigne, défend : dans des économies où la majorité de la population vit « au jour le jour », la faim que le confinement finit par entraîner tue plus vite que la pandémie. Conscient de cette particularité socio-économique, le président Bolsonaro a préconisé le retour au travail de la population et que seules les personnes appartenant aux groupes de risque demeurent en quarantaine, ce qu’il a été convenu d’appeler le confinement sélectif ou vertical. Je rêve, en tant que Brésilien et ambassadeur, du jour où votre journal traitera un président du Brésil qui ne soit pas de gauche avec la considération et le respect qu’il mérite. Accuser le président Bolsonaro d’avoir « politisé » la crise sanitaire est une autre extraordinaire imprécision de 
cet éditorial. Ce qui est indéniable c’est que la politisation de la pandémie a été menée par les gouverneurs faisant opposition au président brésilien et qui ont vu dans le confinement strict, imposé de manière parfois brutale, l’occasion de faire chuter les excellents indicateurs économiques présentés par l’administration Bolsonaro en 2019, tels qu’une inflation réduite à 3 %, contre 15 % en 2015 ; des taux d’intérêt à 5 %, contre 14 % en 2015 ; une croissance du PIB de 0,8 % contre moins 3,8 % en 2015 ; un risque-pays de 117 points contre 533 en 2015 ; et enfin, un indice de la bourse de São Paulo à 108 mille points contre 38 mille en 2015. Le calcul politique de ces gouverneurs saute aux yeux : la seule chance que Bolsonaro ne soit pas réélu en 2022 est justement de le déstabiliser pour empêcher que son succès en 2019 ne se répète les années suivantes. Il faut remarquer que, à l’inverse de la Suède, qui n’a pas mis en place de confinement et présente moins de décès par million d’habitants que d’autres pays européens qui l’ont instauré, au Brésil, les États ayant enregistré le plus de morts sont justement ceux qui ont appliqué le confinement avec le plus de rigueur. Du reste, le Brésil, cinquième pays le plus peuplé au monde, avait 61,86 décès par million d’habitants le 14 mai dernier, douze fois moins que la Belgique, la première de ce funeste classement. 
Autre erreur qui mérite d’être rectifiée : soutenir que le président du Brésil espère que « les effets dévastateurs de la crise seront attribués à ses opposants ». La logique de cette affirmation ne tient pas. En effet, le président en serait le plus grand perdant, si les victoires cueillies en 2019, énumérées plus haut, ne venaient pas à se consolider et c’est là justement l’objectif de ses opposants. Le fait que les gouverneurs faisant ouvertement opposition au chef de l’État soient les plus grands enthousiastes du confinement total n’est pas une simple coïncidence, car ils savent que, comme en France, quinze jours de confinement au Brésil signifient 1,5 % de rétraction du PIB. Un pays qui, grâce aux bonnes politiques adoptées par Bolsonaro, a repris le chemin de la croissance, avec des emplois créés (un million en 2019) et une inflation contrôlée, est tout ce que les opposants au président redoutent. 
Enfin, je m’attarderai sur « la tentation autoritaire » que votre quotidien attribue au président Bolsonaro. 
J’aimerais, à ce sujet, que vous me montriez un seul juge ou politicien emprisonné, un seul journaliste persécuté, un seul journal censuré pour étayer l’hypothèse de l’inclination supposée du président Bolsonaro pour un pouvoir discrétionnaire. Comme le dit votre éditorial à propos des populistes, « à force de tricher avec les faits », Le Monde finira par croire aux fictions qu’il invente. 
En tant que symbole de la presse libre, Le Monde a toujours su reconnaître dans le droit de réponse un des piliers de la démocratie. Aussi, je vous serais reconnaissant d’honorer cette glorieuse tradition en publiant cette réponse aux imprécisions et inexactitudes qui abondent dans votre éditorial. 
Je vous prie d’agréer, Monsieur le Directeur, l’assurance de ma considération distinguée. 
Luís Fernando Serra Ambassadeur du Brésil




"Monsieur Luc Bronner Diretor Editorial Le Monde

Paris, 19 de maio de 2020

Senhor Diretor,

Como leitor regular de seu jornal, li, indignado, mas não surpreendentemente, o editorial intitulado "Brasil: o voo perigoso de Bolsonaro". O artigo inteiro é profundamente ofensivo, tanto para o Brasil, onde se montou um "teatro do absurdo", quanto para a biografia e crenças de um presidente eleito por quase 58 milhões de brasileiros. Permitam-me que analise as muitas imprecisões deste texto.
Uma das principais é certamente a tese de negação. O presidente Bolsonaro nunca negou a existência do COVID-19. O que ele fez desde o início da crise da saúde foi tentar impedir a histeria ou o pânico, tomar conta da população. Nesse contexto, o Presidente do Brasil sempre apoiou exatamente o que Dominique Moïsi, assessora do Instituto Montaigne, defende: nas economias em que a maioria da população vive "dia a dia", a fome que o confinamento causa acaba por matar mais rápido que a pandemia. Ciente dessa peculiaridade socioeconômica, o Presidente Bolsonaro defendeu o retorno ao trabalho da população e que apenas as pessoas pertencentes a grupos de risco permanecem em quarentena, o que foi chamado de contenção seletiva ou vertical. Sonho, como brasileiro e embaixador, com o dia em que seu jornal tratará um presidente do Brasil que não seja da esquerda com a consideração e o respeito que merece. Acusar o presidente Bolsonaro de "politizar" a crise da saúde é outra imprecisão extraordinária da este editorial. O que é inegável é que a politização da pandemia foi liderada pelos governadores opostos ao presidente brasileiro e que viram no estrito confinamento, às vezes brutalmente imposto, a oportunidade de derrubar os excelentes indicadores econômicos apresentados pelo governo Bolsonaro em 2019, como inflação reduzida para 3%, contra 15% em 2015; taxa de juros de 5%, ante 14% em 2015; Crescimento do PIB de 0,8% em comparação com menos 3,8% em 2015; um risco país de 117 pontos contra 533 em 2015; e, finalmente, um índice da bolsa de valores de São Paulo de 108 mil pontos contra 38 mil em 2015. O cálculo político desses governadores é óbvio: a única chance de Bolsonaro não ser reeleito em 2022 é precisamente desestabilizá-lo para evitar que seu sucesso em 2019 não se repeta nos anos seguintes. Cabe destacar que, diferentemente da Suécia, que não estabeleceu confinamento e tem menos mortes por milhão de habitantes do que outros países europeus que o estabeleceram, no Brasil, os Estados ter registrado o maior número de mortes são precisamente aqueles que aplicaram a contenção com o maior rigor. Além disso, o Brasil, o quinto país mais populoso do mundo, teve 61,86 mortes por milhão de habitantes em 14 de maio, doze vezes menos que a Bélgica, a primeira nesse ranking desastroso.
Outro erro que merece ser corrigido: sustentar que o presidente do Brasil espera que "os efeitos devastadores da crise sejam atribuídos a seus oponentes". A lógica desta afirmação não se aplica. De fato, o presidente seria o maior perdedor se as vitórias reunidas em 2019, listadas acima, não se consolidassem e esse é precisamente o objetivo de seus oponentes. O fato de os governadores que se opõem abertamente ao chefe de Estado serem os maiores entusiastas do confinamento total não é mera coincidência, porque sabem que, como na França, quinze dias de confinamento no Brasil significam 1,5% de retração do PIB. Um país que, graças às boas políticas adotadas por Bolsonaro, retomou o caminho do crescimento, com empregos criados (um milhão em 2019) e inflação controlada, é tudo o que os opositores do presidente temem.
Por fim, vou me concentrar na "tentação autoritária" que sua vida diária atribui ao Presidente Bolsonaro.
A esse respeito, gostaria que você me mostrasse um único juiz ou político encarcerado, um único jornalista perseguido, um único jornal censurado para apoiar a hipótese da suposta inclinação do presidente Bolsonaro à discrição. Como diz seu editorial sobre populistas, "enganando os fatos", o Le Monde acabará por acreditar nas ficções que inventa.
Como símbolo da imprensa livre, o Le Monde sempre reconheceu o direito de resposta como um dos pilares da democracia. Além disso, agradeceria se você honrasse essa tradição gloriosa publicando essa resposta às imprecisões que abundam em seu editorial.
Por favor, aceite, senhor, a garantia da minha mais alta consideração.
Luís Fernando Serra Embaixador do Brasil"


4 de mai. de 2020



DO  PORTUGAL... MARAVILHA...?!

Há dias recebi de um grande amigo português que vive em Portugal e que muito considero, admiro e estimo este GRITO D’ALMA, que me deixou apreensivo e sobretudo entristecido por ver que o meu país – apesar de viver no Brasil – está numa desastrosa situação política, apesar de se apregoar aos sete ventos que é um dos melhores países do mundo para se viver, que é quase campeão na defesa da COVID-19, que tem o descaramento de dizer que vive uma democracia plena, quando bem vistas e sentidas as coisas...

Leiam. Certamente não ficarão espantados, porque quem vive em Portugal está a vivenciar tudo isto, e só não põe fim à “ditadura” da mescla PS/PCP porque não quer.

ONTEM FIQUEI A SABER…

v      Ontem fiquei a saber que não vivo num Estado laico, profundamente respeitador de todas as religiões que professem a convivência pacífica.
v      Ontem fiquei a saber que vivo num Estado cuja letra constitucional considera todos iguais perante a Lei, mas onde, como em “Animal Farm” de G. Orwell (1903-1950), há uns que são, de facto, mais iguais que outros.
v      Ontem fiquei a saber que, afinal, não sou um cidadão livre de um Estado de Direito. Sou, sim, um súbdito de um Estado confessional. Um súbdito que, se for submisso, será tolerado por aqueles que gozam de privilégios que lhe estão factualmente vedados.
v      Ontem fiquei a saber que, em Portugal, quem não comungar da religião do Estado, quem não participar das suas liturgias, é tratado como cidadão de 2ª.
v      Ontem fiquei a saber que quem me rebaixa e diminui são, precisamente, aqueles que mais se reclamam da virtude de lutarem contra qualquer forma de discriminação e de apartheid.
v      Ontem fiquei a saber que esta religião do Estado tem um lema (“a luta dos trabalhadores”), tem uma Igreja (a CGTP), tem Grã-Sacerdotes (os dirigentes do PCP) - e arroga-se do direito de salvar quem a abraça e de excomungar quem se lhe oponha.
v      Ontem fiquei a saber que, em Portugal, há uma religião a garantir, com o beneplácito governamental, que os seus fiéis estão completamente imunes ao SARS-CoV-2 e a outros vírus facilmente transmissíveis: a religião do Estado. As restantes religiões, para mal delas, não podem oferecer igual garantia aos seus membros – e, por isso, é justo que não gozem de igual estatuto.
v      Ontem, com as manifestações públicas e as camionetas de manifestantes a circularem por aqui e por ali, em pleno estado de emergência, fiquei a saber quem são os verdadeiros cidadãos do Estado Português (os que se manifestaram sem constrangimento) e quem emite o Cartão do Cidadão que verdadeiramente vale (a CGTP).
v    Ontem fiquei a saber que quem tem por mandato defender o Estado de Direito, pactua com tudo isto.
v      Ontem fiquei a saber que não quero viver num país assim. E, como já sou velho para emigrar, só me resta tudo fazer para travar o passo a quem, insidiosamente, quer converter Portugal num Estado confessional, obrigar a liturgias laicas, instituir uma religião do Estado – e rebaixar quem a não professe.

APM

02 Maio 2020


3 de jun. de 2014


Na cozinha


Uóshton tinha chegado novo à cidade, ajudante de obra, mas já letrado não tardou a se impôr aos seus colegas e merecer a confiança do patrão, que um dia lhe propôs fazerem sociedade, para logo a seguir ser nomeado encarregado de obras.
Corria-lhe bem a vida, e chegou o dia em que encontrou uma moça da sua terra e casaram.
Claudinetti, com aquele ar de gente simples, viva e inteligente, convenceu o marido a abrir-lhe um salão de beleza. Um salão de cabeleireiro.
O rendimento do casal dava-lhes para viveram com bastante conforto e até terem uma empregada em casa.
Uóshton subia na vida, acabara de comprar um carro novo, e estava a sentir-se o galã do bairro!
Em casa, de manhã descia para tomar o café, generoso, que Liliani, a empregada, lhe preparava com muito cuidado. Liliani, sempre com um lenço na cabeça, era uma jovem e, como todas as jovens, começou a atrair o olhar guloso do seu Uóshton, mas enquanto ele não abusasse...
O galã é que começava a ter demasiadas aproximações, levantava-se várias vezes da mesa com qualquer pretexto para passar junto dela, e começava já a passar-lhe a mão pelas costas, ao que Liliani reagia com repulsa, e em voz baixa lhe dizia: - Seu Uóshton...
À medida que os dias passavam seu Uóshton ia baixando cada vez mais a mão pelas costas de Liliani, que, coitada, não tinha muita força para reagir. Uóshton ficava feliz ao sentir aquela bunda rija e gostosa, e já começava com alguns segredinhos: - Até logo, Lili.
Assim que ele saía, Liliani, rosnava baixinho: - Lili é a mãe!
Claudinetti, com aquele sexto sentido feminino, estranhava que o marido demorasse tempo demais para tomar o seu café da manhã e decidiu investigar. Através da porta, só com uma nesga aberta, ficou de atalaia, e não tardou a ver a mão do seu homem a descer pelas costas da empregada, vendo também que esta reagia mostrando-se indignada, sacudindo as costas, mas sem querer fazer escândalo.
Claudinetti deixou-o acabar com as explorações anatómicas e quando ele se preparava para sair é que entrou na cozinha.
- Oi! Meu bem. Já de saída?
- Tchau. Até logo.
Quando ouviram o carro afastar-se, Claudinetti chamou a empregada, que se aproximou com medo de ouvir algo desagradável da patroa.
- Liliani. Eu vi que o meu marido anda muito metido. Mas quem o vai meter na ordem somos nós. Não se preocupe.
- A senhora me desculpe...
- Não tenho nada que desculpar. Você nada fez de errado, ele é que vai levar uma lição.
E passou a explicar o plano: no fim do dia, quando ele voltasse para casa, Liliani ficava lá no seu no quarto até Claudinetti a chamar, e esta vestiria a roupa da empregada, com o lenço na cabeça e tudo, e aguardaria na cozinha, de costas para a entrada fingindo estar a preparar alguma coisa. Claro que o marido viria logo com aquela mão leviana e...
Os físicos de Liliani e de Claudinetti não eram muito diferentes, e seu Uóshton, que entrava tão animado e de mão leve para afagar as gostosas partes da Lili, quando entrasse e visse a “moça” de costas não iria, de certeza notar qualquer diferença.
E aí vem o galã do pedaço. Entra, vai direto à cozinha, mete a mão na bunda da “Liliani” e sem saber donde, nem como, leva com uma pesada frigideira na orelha que o derruba no chão.
Zonzo, no chão, a mulher tira o lenço da cabeça, olha-o bem na cara e:
- Com qu’então, seu Uóshton! A meter-se com a empregada, hein? Não tem vergonha? Hoje levou só com a frigideira, da próxima veremos como tratar essa sua tara.
Chamou então Liliani, e diz-lhe:
- Liliani. Não precisa ter mais receio. O senhor Uóshton disse que nunca mais se meteria com você. Pode ficar tranquila. As mãosinhas dele só vão agora juntar-se para rezar! E que o nosso Padim Pade Ciço se apiede dele.
No dia seguinte, Claudinetti lá no seu salão de beleza pergunta às funcionárias:
- Conhecem algum rapaz, jovem, boa pinta, vinte ou trinta anos, que me possa fazer um trabalho, simples lá em casa? Coisa rápida. Menos de uma hora. Tem que ser um moço bem parecido.
- O meu irmão, pode fazer isso. Ele até é bonitão. – Disse a Lucineyde.
- Ótimo. Então, por favor chame-o, e veja se ele pode estar aqui às quatro da tarde.
Lá veio o Odemarson, rapaz de boa apresentação, simpático, simples, humilde, ainda muito do interiô.
- Meninas, eu hoje saio mais cedo, vou levar o Odemarson lá a casa. Boa noite, até amanhã.
Já em casa, Claudinetti montou outra arapuca ao marido. Mandou outra vez Liliani para o quarto para não ser vista, tendo-lhe antes explicado o plano. Arranjou um avental para Odemarson, e explicou-lhe que tudo quanto este tinha a fazer era, quando o marido, o seu Uóshton, entrasse em casa, fingir que preparava alguma coisa na cozinha. Talvez cortar batatas. Fingir que era cozinheiro. Nada demais. O resto era com ela.
Aguardaram ambos na cozinha e ouviu-se o carro chegar e o marido entrar em casa.
Vinha todo animado.
- Claudinettiii! Meu bem? – Para se assegurar que a esposa ainda não havia chegado. Mas ela estava.
- Oi! Quirido. Estou na cozinha. Vem cá.
Uóshton foi entrando, mas com cautela não fosse levar outra frigideirada na cara.
Abre a porta e vê a esposa, a Dona Claudinetti, sorrindo, a apalpar a bunda do esgaziado Odemarson que não entendia o que se passava e receava até levar um tiro do marido enganado.
Uóshton, estaca à entrada, arregá-la o olho, e fica mudo.
- Uóshton! Você pensa que é o único que pode apalapar os empregados? Olhe aqui, ó garanhão: dispensei a Liliani e vou ficar só com o Odemarson que é uma grácinha, não acha?
Uóshton de tão roxo parecia que ia ter uma apoplexia. E sempre mudo.
Claudinetti, espera um pouco para gozar a cara do marido e depois chama a Liliani que ao aparecer ainda mais espanta o marido.
Pagou com generosidade o “serviço” do Odemarson, agradece-lhe a colaboração, dispensa-o, mas diz-lhe que não conte a ninguém o que ali se tinha passado. - Ninguém, viu?
- Sim, dona Claudinetti. Pode contar com a minha discrição. Boquinha de siri.
Uóshton teve que se sentar numa cadeira e beber um belo copo e água. Suava.
Claudinetti foi-lhe dizendo:
- Meu amigo. Comigo é assim: olho por olho, dente por dente.
Daí para a frente Uóshton portou-se sempre com respeito e só se demorava na cozinha o mínimo de tempo para o seu café da manhã. Nem se atrevia a levantar os olhos para parte alguma do jovem corpo da sua ex-esperança, Lili.
O casal não se desentendeu mais.
Mas... no salão da Claudinetti, o chique Salão Clau, as cabeleireiras, durante anos, contaram a todas as clientes, a manobra, braba, e esperta da patroa. Para isso haviam contado com a “discrição” da boquinha de siri do Odmarson!
E algumas acrescentavam até um pouco de pimenta à história que ficou célebre, e houve clientes que gostaram da “receita”.
Uma delas, de repente, esteve quase dois meses sem aparecer.
Claudinetti, assim que a viu voltar, perguntou se tinha estado doente.
Não. O marido também se tinha estado a enfeitar com a empregada e ela tinha decido aplicar o mesmo estratagema. Mas não deu muito certo.
Quando ele entrou em casa e me viu com a mão da bunda do irmão da faxineira, tal como você fez, correu para cima do desgraçado que teve que saltar pela janela, e o pior, é que a seguir deu-me uma chapada que andei com um olho negro um monte de tempo. Por isso não apareci.

Cai o pano.

08/03/2014