6 de nov. de 2008

Quanto maior mistura de flores mais bonito o conjunto

A evolução da Terra

Os cientistas resolveram dividir a evolução da Terra em eras geológicas e biológicas, para se ter uma idéia, mesmo que vaga, dos períodos que marcaram as mudanças da vida no nosso planeta. No pré-cambriano terão aparecido as algas verdes e os indivíduos de corpo mole, de que ainda sobrevivem largos milhões ocupando geralmente cargos públicos, parasitariamente, sugando aquilo e aqueles que podem; vem depois o paleozóico com os primeiros seres vivos terrestres e as primeiras florestas que estão a desaparecer, o mezozóico com o jurássico e os dinossauros, o cretáceo com o aparecimento dos mamíferos (de que sobrevivem muitos milhões, os cretinos, também em cargos de (ir)responsabilidade), até chegarmos ao cenozóico e neste ao holoceno, com o domínio do homem, e a conseqüente degradação física e moral do planeta.
Já nesta nossa época podemos apontar outras que marcaram profundamente a evolução: a revolução francesa, a bolchevique, a 2ª Grande Guerra Mundial, o consumo de drogas, o terrorismo com o 9 de Setembro, e agora, finalmente, uma nova esperança apareceu e fez vibrar o mundo inteiro: Barak Obama!
O entusiasmo mundial foi algo nunca visto. Pela primeira vez uma democracia por inteiro! A euforia tomou conta dos povos, na América, Europa, Ásia, Oceania e, como é evidente, em África. Parece a chegada dum novo messias, que trouxe a esperança, a fé na mudança, no diálogo, não de surdos, talvez não entre sociedades, mas entre humanidades.
O mundo que está a perder a fé em Deus, naquele Deus Bom e de Amor, para só acreditar nos deuses do dinheiro, dos guerreiros e dos vingativos, como terá sido, segundo a Bíblia, há milhares de anos, talvez veja nesta nova era a possibilidade de voltar a dialogar com o Outro, talvez lute para não deixar destruir todos os anos os cerca de 25% da produção mundial de alimentos o que os países criminosamente praticam para impedir que os preços baixem, e encontrem um modo de fazer chegar esse alento de vida onde ela está a ser destruída.
Talvez, talvez, talvez... tudo é possível quando se quer.
A trajetória da campanha de Obama foi um permanente e firme desafio à consciência dos povos, sobre a mudança. A mudança não é só assegurar assistência médica para milhões de americanos, ou retirar as forças armadas do Iraque onde entraram para roubar o petróleo. É uma mudança de consciência cívica. Geral. E foi isso que empolgou o mundo e, graças a Deus, tocou fundo na consciência da juventude.
Varreu do mundo a odienta pseudo hegemonia dos brancos. Mostrou que não há brancos nem negros, mas gente. Que não se faz guerra, mas dialoga-se. Levantou-se uma bandeira branca. Pode combater-se o terrorismo, como os vendilhões do templo, mas assim mesmo sem diálogo jamais aquele acabará.
A esperança numa nova era nasceu. Ou antes, renovou-se. Há dois mil anos O Messias deixou uma mensagem semelhante de Fé e Esperança, e deixou-nos o Seu Espírito, para que pudéssemos viver para mudar a face da Terra. Primeiro que destruíssemos o mal que há dentro de cada um de nós, e depois que amássemos o nosso semelhante.
Força, Obama, que o Senhor esteja contigo. Nós também.



do Brasil, por Francisco G. de Amorim
5-nov-08

2 comentários:

Ivo Korytowski disse...

Só numa democracia isso seria possível! Segundo Churchill, "a pior forma de governo, com exceção de todas as outras que já foram tentadas".

Inácio Rebelo de Andrade disse...

Alguma Europa, que clama constantemente contra o racismo, deve aprender com esta lição americana.
Força!, força!, Obama, põe em prática o que prometeste! Tens o mundo com os olhos postos em ti.
Inácio Rebelo de Andrade